sexta-feira, 17 de setembro de 2010

AGORA FICARÃO LEMBRAÇAS E ENSINAMENTOS


Desculpem-me a ausência. Agora retorno.Perdi minha mãezinha amada e querida, na verdade minha melhor amiga. Aquela em quem eu confiava plenamente. Sempre podia contar com ela para os segredos e angustias. Minha sabia inspiração. A ela dedico minha capacidade de aprender.

Deixo a vocês um pedacinho de sua história:
Dona Loudinha 25/10/1925 - 05/09/2010


O amor e a coragem sempre foram o fio condutor de sua longa e querida Vida. Então Maria de Lourdes, aos dezesseis anos saiu da casa de Zé de Freitas e D. Mariazinha, para aos pés do altar, jurar amor eterno a seu querido Oscar Porto. E em uma seqüência de amor à vida, no encantamento e no frescor de sua juventude, em pleno interior do Brasil, na Cidade de Dores do Indaiá, Minas Gerais, trouxe à vida Doralice e Carminha.Ajudando sempre com sua dedicação, seu carinho, e sua máquina de costura nas despesas de casa, D. Lourdes vivenciou um difícil momento: em busca de novas oportunidades, no desejo de melhorar suas perspectivas e obter novas oportunidades, Oscar Porto, também em uma atitude amorosa de coragem e pioneirismo, foi abrir caminho para o seu povo na nova Capital, que então se erguia, majestosa e distante no Planalto Central, em Brasília. Dona Lourdes em mais uma prova de seu amor incondicional, permaneceu durante três anos à espera de Seu Porto com o apoio de sua irmã Rosinha, de sua sogra Dona Chiquinha, de sua Mãe D. Mariazinha. Como em um conto de fadas, lá estava ele, Oscar Porto, convidando-as para seguirem viagem, levando apenas as suas roupas de passeio, para conhecerem a nova Capital, a nova fronteira, o seu novo lar. Nos idos de 1960, enfim, conheceu o fruto dos três longos e difíceis anos de batalha de ambos, de Dona Lourdes criando as meninas, com visitas esparsas de seu Porto, e a dura luta de seu Porto para achar seu lugar ao Sol na construção da Nova Capital. Chegaram na Cidade, foram morar no destino de todos os Candangos naqueles tempos heróicos de construção: Se alojaram na Cidade- Livre hoje Núcleo Bandeirante, foram para Vila Planalto, onde amorosamente completaram a família, Hamilton e a raspa do tacho, Célia. Depois, mudaram-se para uma bela chácara perto de Brazlândia, um velho sonho Seu Porto, e finalmente foram morar em Taguatinga Norte, onde D. Lourdes reside até hoje. E o amor de D. Lourdes se espalhou e ampliou os horizontes da Família: Casou Doralice, casou Carminha, casou Hamilton e depois Célia e vieram os frutos desse amor: Alessandro, Tais, Trícia, Leonardo, Flavinha, Felipe, Reninho e das bisnetas Valentina e Isabela e do bisneto João Vitor.Neste mundo em que vivemos, ter uma luz com esse poder de dar e receber amor, essa chama que sempre permanece acesa, sempre um carinho, sempre uma palavra de incentivo, sempre amor, é uma benção de Deus e motivo de muita alegria em nossa família.Seu primeiro nome é Maria e seguindo o exemplo da Mãe de Cristo que é sua protetora e sua condução, seguiu em sua vida em um facho de luz e carinho para com todos nós que temos o privilégio de dizer : Te amamos querida Lourdinha e te agradecemos por sua coragem, dedicação amor e carinho que sempre e em todas as horas nos deu!Muito Obrigado, querida Lourdinha! Esteja com Deus e Nossa Senhora!Um beijo carinhoso de seus filhos, genros, netos e bisnetos!
Texto de Renio Quintas (Genro)

4 comentários:

  1. Ela está com Deus e todas as energias boas do Universo com todo o amor que deixou por aqui, laço eterno entre as almas! Vai com Deus Vovó Amada, Vai com Deus D. Lourdes!

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  2. Será por isso que te amo? Obrigada por este carinho eterno.

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  3. No sertão da minha aldeia/
    A morte/
    Nada pode matar/
    Vai ficando
    Os corações encantados/
    Nos olhos dos
    Que vivem/ nos olhos dos que
    Virão/ no sertão da
    Minha aldeia/ não há
    Saudades porque ninguém sabe/
    da partida/ tudo é eternamente
    Estar e estando em tantos/
    coração se vai/
    para sempre re-vivendo
    / e quando o trem
    Atrasa se faz festa ao /
    Divino amor/ para que nos dê
    Alegria para em paz/
    Acordamos nos braços/
    Da delicada flor/
    Os que se vão renascem na canção/
    Cheia de graça
    que chamamos criança/
    Poema de Ediney Santana

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  4. Edney... Que lindo... Obrigada me confortou muito. Beijo com carinho - suas palavras vieram no momento certo.

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